Você sabia que a Fórmula 1 é um grande laboratório tecnológico para as inovações automobilísticas?
Muitos dos avanços presentes nos carros de passeio nasceram nas pistas. Foi assim com o câmbio F1, aquele semi automático que tem 2 borboletas no volante.
Quando a Ferrari lançou seu modelo 640 para o campeonato de F1 de 1989 ela causou uma revolução ao trazer o primeiro carro com esse tipo de câmbio. Em poucos anos não haveria mais nenhum carro com a antiga mudança de marchas manual.
Até então, as trocas de marcha eram feitas com a alavanca à direita do volante, com a necessidade de o piloto pressionar o pedal esquerdo da embreagem, como nos carros mecânicos que ainda rodam nas ruas atualmente.

No modelo Ferrari 640 essas mudanças passaram a ser feitas eletronicamente por meio do acionamento das duas “borboletas” atrás do volante, assim não era mais necessário tirar a mão direita da direção e muito menos usar a embreagem para essa operação. Essa novidade trouxe a possibilidade de uma melhor performance em pistas desafiadoras como Mônaco e Silverstone, pois permitiu a troca rápida de marchas além de uma economia de energia dos pilotos.
O primeiro carro de passeio a utilizar essa tecnologia nas ruas foi a Ferrari 355 que teve esse câmbio como opção a partir do modelo lançado em 1997.
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